Uma Manhã Gloriosa

Mais um pequeno texto sobre um filme. Minha intenção não é ser um “crítico de cinema”. Só quero deixar marcada a minha opinião. E isso também não quer dizer que vou me aprofundar ao escrever sobre determinado filme.

Esse “Uma Manhã Gloriosa” (Morning Glory) tem previsão de estreia no Brasil para o dia 1º de Abril. Não é mentira não. Essa informação está presente tanto no Cinema em Cena quanto no Cineclick, então pode ser dizer que é confiável. Apesar de que sabemos que essa data pode ser alterada a qualquer momento por qualquer motivo.

Estou com preguiça de escrever a sinopse do filme então farei o famoso “control c control v”:

A produtora de televisão Becky Fuller (Rachel McAdams) está com a carreira e a vida amorosa indo de mal a pior. Demitida de um jornal local, ela aceita o convite para trabalhar no Daybreak, um programa matinal com péssimos índices de audiência. Decidida a mudar o histórico do Daybreak, Becky tenta contratar um âncora de TV de renome, Mike Pomeroy (Harrison Ford), mas ele se recusa a noticiar os temas que compõem um programa de TV matinal e nem quer saber de apresentar algo ao lado de Colleen Peck (Diane Keaton). Além disso, o conflito dos apresentadores põe em risco o relacionamento amoroso de Becky com um colega de trabalho, Adam Bennett (Patrick Wilson).

A princípio parece ser mais uma comédia romântica, não é? Não deixa de ser, mas esse filme tem alguns diferenciais. O primeiro é a atuação da protagonista. Rachel McAdams está cada vez melhor e tem tudo para ser uma grande atriz num futuro não muito distante. Ela que saiu do anonimato com “Meninas Malvadas”, fez sucesso com “Diários de uma Paixão” e que está amadurecendo bastante com papéis que se encaixam perfeitamente com o seu perfil, como em “Intrigas do Estado”, “Te Amarei Para Sempre” e “Sherlock Holmes”. Não é a toa que ela é a próxima musa de Woody Allen no filme “Midnight in Paris”.

Os (coadjuvantes) famosos, Harrison Ford e Diane Keaton também não deixam a desejar fazendo o essencial. Contudo, o que mais me agradou foi o ritmo ágil para um filme desse gênero, isso é claro, devido ao ritmo da personagem principal, uma produtora de TV. Mas quem rouba a cena por alguns momentos é Matt Maloy que interpreta o repórter Ernie. As cenas dele são hilárias e me lembrou bastante do Steve Carell em “Todo Poderoso”, por ser um coadjuvante necessário para aquele tipo de cena que te faz gargalhar bastante.

No elenco ainda estão Jeff Goldblum, Patrick Wilson e Ty Burrell (o Phil Dunphy de “Modern Family”) fazendo uma pequena participação.

A direção é de Roger Michell, que já fez "Um Lugar Chamado Notting Hill" e "Venus".

Enfim, se você for homem não se deixe levar por alguns comentários que com certeza irá ouvir do tipo: “Esse é um filme para mulher”, pois é um bom filme que vale a pena assistir. Se você for mulher...bom...não tem nem o que comentar. Só o trailer, provavelmente irá te convencer. Mas deixe lançar para DVD, pois é mais barato...rs.

Até mais!